31 de outubro de 2012

Lançamento: livro MIL FACES


RITA EMÍLIA MÁXIMO DE ALMEIDA


Natural de Jacareí, uma cidade pequena do Estado de São Paulo.

Professora com graduação em Pedagogia, dedicou-se durante trinta anos ao magistério, atuando como Professora, Coordenadora do Ensino e Diretora de Escola.

Aposentando-se em 1984, tornou-se autodidata em literatura, pelo seu amor à leitura e pelo gosto da palavra escrita. Gosta de escrever desde sua mocidade, especialmente crônicas.

Teve seus trabalhos publicados em tres Antologias, e publica agora o livro MIL FACES pela Editora Delicatta.

Rita Emília é membro da Academia Jacarehyense de Letras, ocupando a cadeira de número 10 cujo Patrono é Roberto Donizeti de Souza.



"É variável de um autor para outro o conceito de crônica, gênero literário tipicamente brasileiro, que engloba páginas de memórias, lembranças de infância, flagrantes do cotidiano, comentários metafísicos, considerações literárias, poemas em prosa, reflexões...

Escrever é colocar a alma para fora, é descobrir-se no mais profundo do próprio ser. O pensamento fluindo ao sabor das idéias, na maior parte das vezes, ao sabor dos sonhos.

Gosto de descrever o pôr do sol, lindo, da minha janela. É possível descrever a alegria de uma criança. O brilho de seus olhos, o agitar de suas mãozinhas, aflitas, no acompanhar a alegria do brinquedo novo. A beleza de ser avó. A descrição, a narrativa, a reflexão, a discussão, desenrolam-se na crônica. Através dela quero fazer um retrato do que vejo no meu dia-a-dia.

Ao meditar sobre nossa condição humana, ainda aprendizes da vida, sinto necessidade de narrar atrocidades cometidas. Nas tardes de preguiça, é a alegria de ler para os netos, a narrativa da mãe gata brincando com o novelo de lã, que eu digo, rindo :- É a lã do meu tricô. Narrativa brincando de conto.

Em noites insones o humor de Luiz Fernando Veríssimo ajuda a amanhecer. Torno-me lírica no lirismo de Lygia (*Fagundes Teles) ou de Dalton (*Trevisan). Sou capaz de me impenhar numa dissertação para debater comigo mesma teorias das quais eu mesma duvido. Ou desconheço. Tento fazer poesia em prosa nas crônicas de reflexão e humor, nas humoristas. Outras vezes, narrar e descrever ao mesmo tempo. Confesso que não me atrevo a enfrentar crônicas metafísicas.

Dessa forma caminho pelos vários tipos de crônicas. As Mil Faces da crônica vivem dentro de mim, daí o título que dei ao livro que publico nesse cair de tarde da vida.
                                                                                     _ Rita Emília _


"Leitura fascinante e imperdível. CONFIRAM!!" - Sandra Hasmann

29 de outubro de 2012

Jacareí - Quotidiano & sociedade de 1840 a 1870

 
O estudo dos grandes feitos ou a narração do ápice de uma decisão histórica omite sempre os coadjuvantes  desses mesmos fatos. Uma análise mais minusciosa iria encontrar na planície pos membros de uma slociedade  que, no anonimato, formam o pano de fundo dos grandes acontecimentos e sem os quais não haveria, certamente, o fato principal.
 
Nesse campo, a historiadora Aana Luiza do Patrocínio teve a capacidade de perceber e apreender da forma mais profunda esses habitantes sem nome e sem rosto.
 
Jacareí: Quotidiano & Sociedade, de 1840 a 1870 é uma boa leitura que não pode tardar mais.
 
(Benedito Sergio Lencioni - Presidente da Academia Jacarehyense de Letras)
 
 
 

A autora, ANA LUIZA DO PATRCÍNIO, é Bacharel e Licenciada em História  pela Universidade do Vale do paraíba (UNIVAP), com Mestrado em Historia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Foi colaboradora da Revista  Histórica do Arquivo do Estado de São Paulo (AESP) e atualmente escreve, eventualmente, para e revista História Viva da Editora Duetto.

É pesquisadora há mais de dez anos e estudiosa da Primeira e Segunda Guerras mundiais.

Membro da Academia Jacarehyense de letras, ocupa a cadeira de número 27, tendo como patrono Antônio Gomes de Azevedo Sampaio.


28 de outubro de 2012



Carta de Einstein sobre Deus é vendida por US$ 3 milhões em leilão online                                  (FONTE: http://hypescience.com/carta-de-einstein-sobre-deus-e-leiloada-no-ebay/)


“Estamos excitados por oferecer a uma pessoa ou organização a oportunidade de possuir um dos documentos mais intrigantes do século 20″, disse Eric Gazin, presidente da Auction House (agência que está cuidando da venda), em entrevista ao LiveScience. “Esta carta pessoal de Einstein representa um nexo entre ciência, teologia, razão e cultura”.Um ano antes de morrer, o célebre físico Albert Einstein escreveu, em 3 de janeiro de 1954, uma carta ao filósofo judeu Eric B. Gutkind, expressando sua visão sobre o povo judeu, as religiões e a existência de Deus. O documento foi leiloado no eBay de 8 a 18 de outubro, e foi vendida por US$ 3 milhões (mais de R$ 6 milhões).
A carta só recebeu dois lances. O comprador permaneceu anônimo.
Gazin tinha dito que o preço da carta poderia triplicar com a venda. O antigo dono do documento, também não identificado, adquiriu a “carta sobre Deus” em 2008, num leilão em Londres (Inglaterra), por 404 mil dólares (cerca de R$ 808 mil), valor 25 vezes maior do que o inicial estimado.
O documento ficou guardado em um ambiente com luz, umidade e temperatura controlados para garantir sua integridade. Sua legitimidade não é questionada, e a carta foi vendida ainda em seu envelope original, com um carimbo e um selo de Princeton, Nova Jersey (EUA).

Einstein x Deus e as religiões

A carta era uma resposta do físico ao livro de Gutkind “Choose Life: The Biblical Call to Revolt” (“Escolha a Vida: A Chamada Bíblica à Revolta”), no qual o filósofo sustentava a ideia de que os judeus eram um povo de “alma incorruptível”. “A alma do povo judeu nunca foi uma alma de massas. A alma de Israel não poderia ser hipnotizada; nunca sucumbiu a ataques hipnóticos (…). A alma de Israel é incorruptível”, escreveu.
Einstein não concordava: “Para mim, a religião judaica é, da mesma forma que todas as outras, uma incarnação das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual eu pertenço com boa vontade, e que tem uma mentalidade com a qual tenho uma afinidade profunda, não tem, para mim, uma qualidade que o difere de qualquer outro povo. Até onde minha experiência vai, ele também não é melhor que outros grupos humanos, embora esteja protegido dos piores cânceres por falta de poder. Fora isso, não consigo ver nada de ‘escolhido’ sobre ele”.
No final de sua vida, Einstein se mostrou contrário às religiões. Mas ele acreditava em Deus? Não exatamente, como se lê em uma carta escrita em 24 de março daquele mesmo ano: “Foi, é claro, uma mentira o que você leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que foi repetida de forma sistemática. Eu não acredito em um Deus pessoal, nunca neguei isso, mas expressei de forma clara. Se algo em mim pode ser chamado de religioso, é minha ilimitada admiração pela estrutura do mundo que nossa ciência é capaz de revelar”.
Na carta a Gutkind, Einstein disse que a palavra “Deus” nada mais era do que “a expressão e produto da fraqueza humana, e a Bíblia, uma coleção de honoráveis, porém primitivas lendas que eram no entanto bastante infantis”.

Os souvenirs de Einstein

Em março deste ano, uma grande coleção de documentos pessoais e científicos do físico foi disponibilizada online, graças a um esforço conjunto da Albert Einstein Archives (da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel) e do Einstein Papers Project (do Instituto de Tecnologia da Califórnia, EUA). Entre os arquivos, está um dos três manuscritos originais contendo a famosa equação E = mc².

12 de outubro de 2012

DIA DA CRIANÇA

Mauricio de Sousa

Não há como pensar em DIA DA CRIANÇA sem lembrar de Maurício de Souza...

Mauricio de Sousa nasceu numa cidade no interior de São Paulo, Santa Isabel.

Lia bastante, quando criança, as histórias do Spirit, de Will Eisner, de onde tirou a inspiração para escrever histórias em quadrinhos.

Aos 12 anos criou seu primeiro personagem, o Capitão Picolé, muito parecido com o atual dinossaurinho verde Horácio, porém sem cores e com uma capa.

Aos 18 fazia miniestórias e entregava para os colegas da escola, onde esses colegas eram os próprios personagens.

Em 1959, Mauricio teve sua grande oportunidade quando o caderno de variedades da “Folha da Manhã” encomendou ao desenhista uma tira semanal. Inspirado por sua infância, Mauricio desenvolveu um tema simples, com pequenas situações envolvendo um menino e seu cachorro. O cachorro foi baseado em Cuíca, um pequeno Schnauzer que Mauricio teve quando garoto. Já o dono do cachorro tinha um pouco do próprio autor e também características de um dos sobrinhos de Mauricio. Era a primeira vez que ele usava um parente como inspiração, prática que se tornaria comum nos anos seguintes. Ao contrário de outras tiras, as histórias eram na vertical e não apresentavam textos. 

Tanto a tira quanto seus personagens não tinham sequer um nome, situação que se estendeu por meses, até Mauricio fazer uma enquete com seus companheiros de jornal. O cãozinho foi chamado de Bidu e o garoto de Franjinha. Bidu, a princípio, era branco (já que a tira era em preto e branco) e só quando veio sua revista, que durou apenas oito números, ganhou sua famosa pelagem azul.

Bidu ganhou revista própria em 1960, pela editora Continental, editada por Jayme Cortez. Mas Mauricio teve que abandonar o projeto porque fazia tudo sozinho e ainda trabalhava como repórter. 

Em 1963, Mauricio participou ativamente da criação do suplemento infantil “Folhinha de S. Paulo”, e dois anos depois lançou pela F.T.D. alguns livros infantis com personagens como Astronauta e Piteco. Nessa época, o autor tinha um pequeno estúdio em Mogi das Cruzes: o Bidulandia Serv. de Imprensa. Mas o pequeno estúdio não dava conta do trabalho, que crescia cada vez mais. Para dar conta das futuras demandas, o desenhista criou uma distribuidora, a Mauricio de Sousa Produções, em janeiro de 1966. Quando Mauricio voltou às bancas, em 1970, pela Editora Abril, já estava preparado. Ele já tinha montado uma equipe para ajudá-lo. E com a inclusão de outros roteiristas, desenhistas e arte-finalistas, o estilo dos primeiros números e das velhas tiras de jornal começou a mudar. 

Personagens criados por Mauricio de Sousa (113)

Mônica  n° 31 - AbrilTurma da Mônica Coleção Histórica - Cebolinha  n° 16 - PaniniBidu 1 (Fac-Símile)  n° 1 - Panini

  • Alvinho (Olimpo)
  • Aninha
  • Anjinho
  • Astronauta (Pereira )
  • Bernardão
  • Bidu
  • Boa Bola
  • Bolota
  • Cafuné
  • Capitão Feio
  • Capitão Picolé
  • Carminha Frufru
  • Cascão (Cascão Alvo Araújo)
  • Cebolinha (Cebola Menezes Cebolácio)
  • Chico Bento
  • Coelho Amadeu
  • Coelho Caolho
  • Cranicola
  • Diabão
  • Ditão
  • do Contra
  • Dona Cebola
  • Dona Coelha
  • Dona Cotinha (Mãe do Chico Bento)
  • Dona Elza (Mãe do Franjinha)
  • Dona Marocas
  • Dona Morte
  • Dona Pedra
  • Dorinha
  • Doutor Frankstóim
  • Doutor Olimpo
  • Dudu
  • Flávio
  • Floquinho
  • Franjinha
  • Frank
  • Giserda, A Galinha (Giselda )
  • Hiro
  • Horácio
  • Humberto
  • Jeremias
  • Jotalhão
  • Lobi (Lupi )
  • Luca
  • Luís Caxeiro
  • Magali
  • Manezinho
  • Mano (Marcio de Sousa)
  • Maria Cascuda
  • Maria Cebolinha
  • Marina
  • Massaro
  • Mico Lino
  • Mingão
  • Mingau
  • Monão
  • Mônica (Mônica Sousa)
  • Monicão
  • Muminho
  • Nhô Bento (Pai do Chico Bento) (José Bento)
  • Nhô Lau
  • Nico Demo
  • Nimbus
  • Niquinho
  • Ogra
  • Pajé
  • Papa-Capim
  • Papãozinho
  • Pedrosa
  • Penadinho
  • Pipa
  • Piteco
  • Primo (Zeca Bento)
  • Raposão
  • Rei Leonino
  • Rita Najura
  • Ritinha
  • Rolo
  • Rosinha
  • Sansão, O Coelhinho de Pelúcia
  • Sereia do Rio
  • Seu Cebola
  • Seu Juca
  • Sousa
  • Tarugo
  • Tecodonte
  • Teveluisão
  • Thuga
  • Tico, O Menino de Borracha
  • Tina
  • Tio Glunc
  • Tio Tenório
  • Titi
  • Toneco
  • Turma da Mata
  • Turma da Mônica
  • Turma da Tina
  • Turma do Bidu
  • Turma do Chico Bento
  • Turma do Penadinho
  • Turma do Piteco
  • Vartolo
  • Vovoca
  • Xaveco
  • Zé Caveira
  • Zé Cremadinho
  • Zé da Roça
  • Zé Lelé
  • Zé Luís
  • Zé Munheca
  • Zé Vampir
  • Zecão
  • Zum e Bum


  • (FONTE: http://www.guiadosquadrinhos.com/artistabio.aspx?cod_art=1172 )