16 de novembro de 2011

Eça de Queiroz


José Maria de Eça de Queirós, nascido aos 25 de novembro de 1945 em Póvoa de Varzim-Portugal e falecido aos 16 de agosto de 1900 em Paris-França. Considerado por muitos como o melhor escritor realista português do século XIX, era filho de Carolina Augusta Pereira d'Eça e José Maria Teixeira de Queirós, magistrado, formado em Direito por Coimbra. Aos dezesseis anos entrou para a Universidade de Coimbra onde, também, estudou direito. Seus primeiros trabalhos publicados, sob o nome de Prosas Bárbaras, foi como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal". Suas obras foram traduzidos em aproximadamente 20 línguas e são bastante conhecidas no Brasil. (Fonte: Wikipédia)
 

A história de uma família portuguesa, em finais do século XIX, tornou-se uma das obras mais consagradas a nível mundial. Do punho de Eça de Queirós, numa escrita realista que apontava todos os “podres” dos protagonistas, seguimos os Maias. Nas figuras do patriarca Afonso, do traído Pedro e do diletante Carlos apresentam-se três gerações de uma família de elevado estatuto nas lides lisboetas.O palácio do Ramalhete, o Teatro da Trindade e Sintra são alguns dos palcos da acção. Nestes lugares desfilam personagens-tipo de um tempo “queirosiano”: mulheres fatais, políticos corruptos, jovens utópicos que assumem um papel de mudança no futuro do país, para, no fim, nada terem feito.

O incesto também é um tema-chave do livro. O promissor Carlos, médico, de brilhante início de carreira, respeitado pelos seus pares, envolve-se com uma misteriosa dama casada. Depois de algumas peripécias (saber que Maria Eduarda afinal não era pertença de outro homem) e de, finalmente, poder viver livremente aquele amor tão “puro”, Carlos da Maia vê o seu mundo ruir: ela era a sua irmã, levada de Portugal pela mãe, aquela Maria Monforte das histórias do avô, aquela que conduziu Pedro ao suicídio.

Eça de Queirós levou oito anos a compor esta saga familiar que, para lá das desventuras amorosas do membro mais novo (Carlos) e das tropelias do seu melhor amigo (João da Ega), também revela um Portugal de Fim-de-Século muito contemporâneo. Toda uma sociedade foi alvo do olhar atento, irónico e muito mordaz de Eça. Política, cultura, costumes e rotinas, nada escapou neste grande clássico da literatura.

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Obras

O mistério da estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875)
O primo Basílio (1878)
O mandarim (1880)
A relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma campanha alegre (1890-91)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A cidade e as serras (1901, Póstumo)
Contos (1902, Póstumo)
Prosas bárbaras (1903, Póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, Póstumo)
Ecos de Paris (1905, Póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, Póstumo)
Notas contemporâneas (1909, Póstumo)
Últimas páginas(1912, Póstumo)
A capital (1925, Póstumo)
O conde d'Abranhos (1925, Póstumo)
Alves & Companhia (1925, Póstumo)
Correspondência (1925, Póstumo)
O Egipto (1926, Póstumo)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, Póstumo)
Páginas esquecidas (1929, Póstumo)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, Póstumo)
A tragédia da rua das flores (sem data de referência)
As minas de Salomão (sem data de referência)
Adão e Eva no paraíso (sem data de referência)

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