Hoje assisti a um filme fascinante : A ULTIMA ESTAÇÃO - do diretor Michael Hoffman , que narra a história de Lievn Tolstói, misturando conflitos emocionais com divertidos momentos entre as personagens. Com extrema eficácia mostra também os ideais e os últimos anos conturbados do casamento de Liev Tolstói, e abre uma tocante discussão sobre o amor, a união e os valores mais importantes que devemos ter na vida colocando o telespectador no meio desse fogo cruzado entre pacifistas e a condessa Shophia Tolstaia, fazendo com que cada um decida com qual dos dois lados deve-se concordar.

A Última Estação não relata toda a vida de Tolstói. O filme baseia-se em um romance de mesmo nome lançado em 1900 onde o foco são os últimos anos do escritor, que já velho, ficou ainda mais conhecido por se tornar um pacifista, onde pregava uma vida isenta de luxo e mais próxima da natureza. Condenava os dogmas, os Estados e a igreja dizendo que eram apenas ferramentas de dominação sobre os mais fracos. Tais idéias bateriam de frente com o governo e a igreja, mas acima de tudo, o conflito maior cresceria dentro de sua casa onde sua esposa, a Condessa Shophia Tolstaia (Helen Mirren), também não concordaria com os pensamentos do marido de abster de toda uma vida afortunada e abrir mão dos direitos autorais de suas obras tornando-as públicas.
Vale a pena conferir...
Liev Nikolaievich Tolstoi
Liev Tolstói, também conhecido como Léon Tolstói ou Leão Tolstoi ou Leo Tolstoy, Lev Nikoláievich Tolstói - em russo, Лев Никола́евич Толсто́й - nasceu em Yasnaya Polyana em 9 de setembro de 1828 — faleceu em Astapovo em 20 de novembro de 1910 e é considerado um dos maiores escritores de todos os tempos.
Além de sua fama como escritor, Tolstoi ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e ideias batiam de frente com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza.

Junto a Fiódor Dostoiévski, Gorki e Tchecov, Tolstói foi um dos grandes mestres da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina, onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura.
Morreu aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.
Veja a biografia toda em http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=uiHP3vy9QAk#!
Algumas frases de Tolstói:
O verdadeiro trabalho cristão e aquilo que no mundo dá os maiores frutos consistem em ações negativas: não fazer o que é contrário a Deus e à consciência
Os que se chamam grandes homens são etiquetas que dão o seu nome aos acontecimentos históricos; e assim como as etiquetas, não têm relação com esses acontecimentos.
A alegria de fazer um bem é a única felicidade verdadeira
A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova
Dizer que a gente vai amar uma pessoa a vida toda é como dizer que uma vela continuará a queimar enquanto vivermos
A sabedoria com as coisas da vida não consiste, ao que me parece, em saber o que é preciso fazer, mas em saber o que é preciso fazer antes e o que fazer depois
O amor começa quando uma pessoa se sente só e termina quando uma pessoa deseja estar só
Obras mais relevantes
- Infância (1852)
- Adolescência (1854)
- Juventude (1856)
- Crônicas de Sebastopol (1855-1856)
- A felicidade conjugal (romance, 1858)
- Cossacos (romance, 1863) - descreve a vida deste povo.
- Guerra e Paz (romance, 1865-1869) - é uma monumental obra, na qual Tolstói descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, na qual os russos incendiaram Moscou ou Moscovo.
- Anna Karenina (romance, 1875-1877) - conta as histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo (reflexo do próprio Tolstói), que tenta melhorar a vida dos seus servos.
- Confissão (1882)
- O reino de Deus está em vós (ensaio, 1894)
- A morte de Ivan Ilitch (romance, 1886)
- A sonata a Kreutzer (romance, 1889)
- O que é arte? (ensaio, 1898)
- Padre Sérgio (conto, 1898)
- Ressurreição (romance, 1899)
- Babine - o parvo (peça de teatro infantil)
- Obras Pedagógicas
- Não posso me calar
- Hadji Murat (romance, esrito entre 1896 e 1904, publicado em 1912)
- Contos populares
- O Diabo e Outras Histórias (compilação de contos)
- Falso Cupom (conto, 1904)
- Contos da Nova Cartilha - 2005 (fábulas, histórias verídicas, contos folclóricos, contos maravilhosos para crianças)
- Kholstomér, a História de um Cavalo[1]
- Carta para um hindu, 1908
- Calendário da Sabedoria, 1910
- Ensaios e cartas, 1911 (edição inglesa: Essays and letters, Oxford University Press, 1911)
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