23 de julho de 2014


JOÃO UBALDO RIBEIRO

(23 de janeiro de 1941 /18 de julho de 2014)

"Em tese, somos capazes de nos apaixonar por tantas pessoas quantas sejamos capazes de lembrar, o limite é este, não um ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco, ou dezessete, todos esses números são arbitrários, tirânicos e opressores."
- João Ubaldo Ribeiro -  

* Veja a Biografia de João Ubaldo Ribeiro em:  http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=702&sid=319 e http://www.e-biografias.net/joao_ubaldo_ribeiro/ 

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RUBEM ALVES

(15 de setembro de 1933/19 de julho de 2014)

"A alma é uma borboleta. Há um instante em que uma voz nos diz que chegou o momento de uma grande metamorfose".
- Rubem Alves -

*Veja biografia de Rubem Alves em: http://www.releituras.com/rubemalves_bio.asp  e http://www.rubemalves.com.br/site/

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ARIANO SUASSUNA

(16 de junho de 1927/ 23 de julho de 2014 )

" Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.."

- Ariano Suassuna -  

*Veja biografia de Ariano Suassuna em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=226&sid=305 e http://educacao.uol.com.br/biografias/ariano-suassuna,jhtm 


7 de maio de 2014

11 de maio - Dia das Mães

Para Sempre 

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento. 

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade
(FONTE: http://pensador.uol.com.br/poesia_sobre_mae_de_poetas_famosos/)

23 de abril de 2014





Hoje é considerado mundialmente o dia do livro e do direito de autor!

Esta data é em homenagem a grandes autores da literatura mundial que nasceram ou faleceram neste dia, como é o caso de William Shakespeare, que segundo dados nasceu e morreu no dia 23 de abril.
A data é oficialmente celebrada desde 1995, após a XXVIII Conferência Geral da UNESCO.
Mais de 100 países comemoram este dia.

20 de abril de 2014


(FONTE: http://dani-alfabetizacaodivertida.blogspot.com.br/2013/04/21-de-abril-dia-de-tiradentes.html)

17 de abril de 2014

* Amigos, eu não poderia deixar de prestar aqui o meu tributo a esse grande escritor que "fez história", e deixou-nos tantos tesouros em forma de ensinamentos e escritos, com o belíssimo texto da querida mestra Esther Rosado, da Academia jacarehyense de Letras. 

 (Sandra Hasmann)




GABRIEL GARCIA MARQUEZ
- por Esther Rosado -


Meus amigos-que-amam-literatura,
“MUITOS anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano
Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o
gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à
margem de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras
polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. O mundo era tão recente que
muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar com o dedo.
Todos os anos, pelo mês de março, uma família de ciganos esfarrapados plantava a sua
tenda perto da aldeia e, com um grande alvoroço de apitos e tambores,dava a conhecer
os novos inventos.”

O pequeno trecho que voces acabaram de ler é a abertura do romance Cem anos de solidão, de García Marquez, publicado em 1967: uma lição de como narrar.
Macondo, pequeno vilarejo que abriga  as personagens do romance, é uma bela metonímia de um mundo mágico e comovedor, lugar em que homens, mulheres, velhos e crianças estão à mercê dos acontecimentos da existência, uma cidade  que nos fascina, embora muitas pessoas ainda apreciem as novelas da Globo.
Entre nós, tenho certeza de que todos lemos o velho Gabo e seu encanto , prêmio Nobel da Literatura; Encantou-me especialmente sua novela Ninguém escreve ao coronel , que virou filme, e o romance O amor nos tempos do cólera, com aquele barco à deriva a simbolizar como o mundo às vezes nos nomeia e dilacera e como as nossas pestes pessoais nos afastam dos nossos verdadeiros amores.
Um homem fantástico, um escritor nutrido de lembranças, sons, cheiros, paladares, que escolheu justo esse 17/4 para morrer. Hoje, há  10 anos, morria  também meu pai que era fã de García Marquez e seu leitor fanático.
Então, para quem ainda não o leu , um conselho: está faltando algo na sua formação acadêmica porque ele é e será sempre uma bela e comovente lição de como se faz boa literatura.
Bjs a todos,
Hoje é dia de luto literário universal.

Que a Páscoa tenha o sentido que ela deverá ter em nós...

15 de abril de 2014

Mario Lago e  Jacareí...

Trecho do livro "Bagaço de Beira-Estrada" de 1977 de autoria de Mário Lago :

"A secura com que esperávamos a parada do trem em Jacareí, onde um bando de garotos vendia uns biscoitos feitos na terra, mesmo, chamados por meu pai de manjar dos deuses. Os trens Rio-São Paulo não param mais em Jacareí, os biscoitos ainda existem e são vendidos nos restaurantes de estrada. Há pouco tempo comprei cinco pacotes, disposto a matar o desejo de tantos anos. Não me pareceram tão gostosos como naquele tempo. Ou será que a saudade é um elemento de poluição ainda não catalogado pela ciência? Ou será que os biscoitos continuam com o mesmo gosto que sempre tiveram e meu paladar é que mudou?"

(Vejam a biografia de Mario Lago acessando http://www.e-biografias.net/mario_lago/)

12 de abril de 2014

Noite de muito glamour e badalação...


Um cast de primeira, a serviço da cultura brasileira e mundial...

... No aniversário do nosso Jornal SEM FRONTEIRAS...

Parabéns a todos os membros dessa família maravilhosa  que, como eu, compõe o cast desse que já é o mais importante periódico cultural do Brasil, também distribuído em mais de 20 países...

Um brinde a todos vocês, queridos leitores e parceiros, que são os verdadeiros responsáveis por nosso sucesso!!!
MEUS MAIS RECENTES TESOUROS...






O que dizer, além de MUUUUUITO OBRIGADA pela fé, oportunidade e carinhosa atenção ao meu trabalho...?!

Esses prêmios preciosos, mais do que meus, são de  vocês, pessoas queridas que, com grande generosidade, me acompanham ao longo dessa fascinante e mágica jornada chamada VIDA...

E "VAMO QUE VAMO"!!!!!!

Sandra Hasmann





25 de março de 2014

CONVITE...

Foto
GOSTO DE LUZ...
                                                         (Sandra Hasmann)




Gosto de Luz, como a dos olhos inocentes de uma criança, a iluminar seus caminhos e a todos que com eles sejam olhados... 
Gosto das explosões de Luz no tilintar de uma fogueira, a despertar em mim o calor ancestral dos meus bisavós ciganos...
 Gosto da Luz do clarão da Lua a inspirar-me nos momentos de solidão e magia, ou até mesmo numa réstia de sol a iluminar meus cabelos diante de uma vidraça...
 Gosto de gente Luz, que clareia e ilumina a vida e a alma de todos os que cruzam seus caminhos...
 Gosto de Luz, porque, acima de tudo, ela ilumina as trevas da ignorância, do desamor, dos maus instintos, da desumanidade...
 Gosto de Luz pq Deus é Luz, e eu gosto de Deus...

20 de março de 2014

OUTONO...

"O Outono é um caminhante melancólico e gracioso que prepara admiravelmente o solene adágio do inverno." 

- George Sand - 

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CANÇÃO DE OUTONO
                                          - Mario Quintana -


O outono toca realejo
No pátio da minha vida.
Velha canção, sempre a mesma,
Sob a vidraça descida…

Tristeza? Encanto? Desejo?
Como é possível sabê-lo?
Um gozo incerto e dorido
De carícia a contrapelo…

Partir, ó alma, que dizes?
Colher as horas, em suma…
Mas os caminhos do Outono
Vão dar em parte nenhuma!

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Crepúsculo de Outono

O crepúsculo cai, manso como uma benção.
Dir-se-á que o rio chora a prisão de seu leito…
As grandes mãos da sombra evangélicas pensam
As feridas que a vida abriu em cada peito.
O outono amarelece e despoja os lariços.
Um corvo passa e grasna, e deixa esparso no ar
O terror augural de encantos e feitiços.
As flores morrem. Toda a relva entra a murchar.
Os pinheiros porém viçam, e serão breve
Todo o verde que a vista espairecendo vejas,
Mais negros sobre a alvura unânime da neve,
Altos e espirituais como flechas de igrejas.
Um sino plange. A sua voz ritma o murmúrio
Do rio, e isso parece a voz da solidão.
E essa voz enche o vale…o horizonte purpúreo…
Consoladora como um divino perdão.
O sol fundiu a neve. A folhagem vermelha
Reponta. Apenas há, nos barrancos retortos,
Flocos, que a luz do poente extática semelha
A um rebanho infeliz de cordeirinhos mortos.
A sombra casa os sons numa grave harmonia.
E tamanha esperança e uma tão grande paz
Avultam do clarão que cinge a serrania,
Como se houvesse aurora e o mar cantando atrás.
Manoel Bandeira
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Poema de Outono

Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
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